Se você ainda não viu o primeiro vídeo, assista, clicando aqui.
Neste 2º vídeo: O Futuro Chegou: Caia na Real discuto questões pra lá de relevantes, porque enquanto lamentamos e reclamamos da vida, nem a vida, nem o trabalho andam pra frente. Sim, todos nós estamos no mimimi. E certamente não foi choramingando, que a NASA colocou um homem na Lua.
Já caiu na real que tudo no mundo agora é temporário? Pois é, o mundo precisa de mais atitudes e menos desculpas.
Só relembrando esta é uma série de 3 vídeos sobre este filme que lida com assuntos muito importantes para o mercado dos anos 60 e de hoje. A semelhança entre as 2 épocas é incrível. A humanidade de hoje, como aquela de 50 anos atrás, pressente que está perto de algo muito extraordinário, mas não está preparada para mudanças tão velozes.
Vamos aos diálogos:
O gênio da IBM: Eu não vou ficar aqui ouvindo você reclamar o dia inteiro do jeito que as coisas são. Entre com um recurso na Justiça. Lute pelo o que você quer. Mas pare de falar sobre isso!
A engenheira: Eu tenho me lamentado?
O gênio da IBM: É só o que você faz!
Pois é, alguém tem que falar pra gente cair na real. Vamos ouví-la no tribunal lutando pelos seus direitos.
A engenheira: Posso me aproximar senhor juiz? Sua excelência, o senhor dentre todas as pessoas deve entender a importância de ser o primeiro.
O Juiz: Como assim, senhora Jackson? Qual é o seu ponto?
A engenheira: O ponto, sua excelência é que nenhuma mulher negra jamais frequentou uma escola de brancos no estado da Virgínia. E antes de Alan Shepard nenhum outro americano tinha viajado pelo espaço. E agora, ele será para sempre lembrado como o primeiro homem da marinha americana, a tocar as estrelas. E o meu plano, senhor juiz, é ser a primeira engenheira na NASA. Mas para isso, eu tenho que frequentar as aulas da escola só para brancos.
E eu não posso trocar a cor da minha pele. Então, não tenho outra escolha senão ser a primeira. O que eu não poderei fazer sem o senhor. Sua excelência, de todos os casos que o senhor ouvirá hoje, qual deles terá importância daqui a 100 anos? Qual deles fará o senhor ser o primeiro?
Pare com o mimimi.
Estude seu problema com uma visão de futuro: daqui 5, 10, 100 anos?
E lembre-se, somos todos humanos, Agir na vaidade do outro, geralmente dá certo. Duvida? Leia Shakespeare.
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Notas:
Hidden Figures, o filme: O filme Estrelas Além do Tempo foi dirigido por Theodore Melfi e indicado ao Globo de Ouro e a 3 Oscars: melhor filme, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado. Ganhou 25 prêmios entre eles o Screen Actors Guild Awards 2017 pelo Melhor elenco. Baseado no livro de Margot Lee Shetterly, historicamente fidedigno (como o colapso das barreiras raciais, os movimentos pelos Direitos Civis, o assassinato de Kennedy), o filme conta a história de 3 mulheres americanas negras no início dos anos 1960, que trabalhavam como matemáticas no Centro Langley de Pesquisas da NASA, em Hampton, Virginia, EUA. Custou aproximadamente US$ 25.000.000.
Roteiro do filme no site IMDB: “Quando os Estados Unidos estavam na corrida contra a Rússia para mandar um homem para o espaço, a NASA achou talentos escondidos, num grupo de matemáticas afro-americanas que eram os cérebros por trás de uma das maiores operações da história dos Estados Unidos. Baseado nas inacreditáveis histórias reais de 3 dessas mulheres, conhecidas como “computadores humanos”, vemos como essas matemáticas, juntamente com outras mentes prodigiosas daquela época, rapidamente são promovidas na NASA, por seu trabalho em calcular o lançamento em órbita do astronauta John Glenn, e garantir seu retorno. Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson cruzaram todas as linhas estabelecidas de gênero, raça e profissionais, ao mesmo tempo em que o brilho e o desejo delas de sonhar grande, muito além de qualquer coisa já realizada pela raça humana, cimentaram seus feitos firmemente na história dos Estados Unidos como as verdadeiras heroínas americanas.”
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