Me deparei com este artigo que escrevi pra a Revista Proxxima, publicado no início de 2011, para comemorar 15 anos da Internet no Brasil. O título e o texto eram desta futurista, que já estava vivendo em 2016, 5 anos à frente. Chamava-se “Saindo da Ressaca da Copa” e começava assim:
Foi no finalzinho de 2010, que meu amigo e ex-sócio, Pyr Marcondes, me pediu que escrevesse um artigo para comemorar 15 anos de Internet no Brasil e o futuro dessa abissal revolução. E agora já temos 20 anos!
Confesso, que à época, eu e muitos de nós estávamos curtindo o boom do Brasil. Mas a coisa na educação estava muito feia. Feia porque já estava complicado pro mundo todo repensar a Escola. Uma instituição que, como diz o repensador Alexandre Le Voci Sayad, nada mudou desde os tempos vitorianos.
Nos idos de 2010, o mundo já sabia que sem a EDUCAÇÃO, na Era da Cognição estávamos na contramão. No Brasil, era a vez do escândalos do ENEM. Lembram-se?
Viu como é fácil ser futurista no Brasil?
E lá para o meio do artigo minha previsão otimista:
“Estamos todos aqui no desabrochar do glorioso ano de 2016 para provar que em apenas 3 anos muita coisa mudou. De uma forma abissal, como e com a Internet. Num mundo de excesso de informação, ‘o papel da educação é apenas jogar a gasolina. O próprio aluno é quem ateia o fogo.’, diz Luli Radfahrer.
Hoje em dia, insisto, em apenas 3 anos, já vemos o debate, o argumento de volta as salas de aula. A vontade de fuçar, ir atrás do saber. Saber.
2016, promete!
Pronto! Já imaginamos o futuro! E o que pode ser imaginado pode ser criado. Porque criatividade é um modo de ser e inovação é um modo de fazer.
A internet do futuro não é um capítulo à parte do Brasil, é a nossa expressão como povo, é a nossa dimensão do que é cidadania. Hoje aplaudimos o Capitão Nascimento, damos 83% de aprovação ao Lula, aguentamos esta burocracia e corrupção que beiram o insuportável. Temos artistas, cientistas e empresários incríveis, homens e mulheres fabulosos, crianças fantásticas.
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