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Minha estreia do tema Renda Básica Universal foi no maior evento de tecnologia do Brasil, o SAP NOW, em setembro de 2019.

Foi muito emocionante! A palestra se chamava: “Renda Básica Universal. Vilã e heroína. Veneno e antídoto”, a plateia imensa foi sensacional comigo e o à parte de estar em meio a 12.000 participantes.

A primeira vez que falei sobre Renda Básica Universal

Foi em 2017, que pesquisei sobre esse tema para criar a minha palestra INTEGRUTOPIA. É estranho que o assunto não tenha se tornado mais popular, principalmente em países com fantásticas desigualdades, como o Brasil. No entanto, bastou a atual pandemia covid-19 para que o assunto Renda Básica Universal (RBU) voltasse à baila e fosse colocado em prática, na mais rica nação do mundo, os EUA. Trump anunciou a distribuição de um cheque de 1.000 dólares para cada americano, para estimular a economia norte-americana. E distribuição de renda, incondicionalmente, tem a ver com o nosso assunto.

LIVE sobre a RBU

Na semana passada, fui convidada a falar sobre a Renda Básica Universal na LIVE da BRP Mídia, agência especializada em Marketing Digital. Este também outro assunto que furou todas as filas e alçou ao 1º lugar nas paradas de sucesso de todas as empresas: da micro à grande, nacional ou multinacional, profissionais liberais e o diabo a quatro.

O conceito de Renda Básica Universal é sempre relembrado diante de Ameaças Existenciais e de situações que levem à Desintegração Social, como estamos passando agora com a Pandemia do Covid-19.

Se você não conhece o assunto – que eu acho fascinante quanto mais me aprofundo nele -, assista a nossa LIVE e deixe seu comentário ou pergunta. Afinal, esse assunto do futuro está tão em linha com o presente, que os Futuristas de Londres vão tratar do tema numa lIVE (só) esta semana, rs. E ontem, o Papa Francisco, em sua Carta de Páscoa, defendeu a Renda Básica Universal para trabalhadores precários.

Vamos ao tema da LIVE? Clique abaixo e assista.

 

A Renda Básica Universal é uma seguridade social que garante certa quantia de dinheiro a cada cidadão, para suprir suas necessidades básicas, sem pré-requisitos. Pode ser incondicional ou condicional (aprenda na LIVE). É um respaldo socioeconômico, educacional e emocional para evitar a depressão e tumultos sociais por desigualdades e alienação causados por novas tecnologias, acidentes climáticos, pandemias, asteroides.

Quem imaginaria essas coincidências?

Semelhanças inimagináveis há 2 meses entre o ex-candidato à presidência Andrew Yang e o atual presidente Trump.

A ridicularizada plataforma de Yang baseada na Renda Básica Universal (tema da minha LIVE), que distribuiria US$ 1.000 a cada cidadão americano, foi adotada 30 dias após o Yang abandonar a corrida presencial, em 12 fevereiro. Trump anunciou os cheques em 18 março. O valor final dos cheques é US$ 1.200! Quem imaginaria, um cheque 20% maior que o ridicularizado proposto por Andrew. E pra animar o circo, Trump exige que cada cheque traga impresso: “Presidente Donald J. Trump”, identificando o presidente como o pagador. Nitidamente, uma farsa, pois o dinheiro não sai da conta bancária do presidente, mas sim do Tesouro dos Estados Unidos.

Outra semelhança com Andrew Yang é sobre o Vale do Silício. Yang declarou:

“É preciso investir e dar um cheque em branco para o Vale do Silício e, em contrapartida, ter alguns deles perambulando pela Casa Branca”.

Hoje lemos a manchete:

“Trump inclui Tim Cook (Apple) e Mark Zuckerberg (Facebook) em conselho para reabrir economia americana”.

Futuristas Futurando

Os Futuristas são exímios em fazer perguntas e, para mim, os Futuristas de Londres fazem isso com requinte.

– Quais os principais riscos e problemas inerentes ao conceito de RBU?

– Como as ideias da RBU evoluirão nos próximos anos?

– O que podemos aprender com os experimentos anteriores e com os atuais?

– Quais os sistemas viáveis para pagar a conta da RBU: aumentar impostos, criar novos, ou o quê?

– Que passos devemos percorrer para tornar a política da RBU viável?

– Qual seria o roteiro plausível que nos levaria para além da renda “básica”?

– É possível caminhar em direção à “prosperidade universal” para todos?

Precisamos começar a rapidamente nos concentrar em salvar uma espécie aqui na Terra: a nossa, a espécie humana. E vamos conseguir isso, pensando em todos, e não em apenas alguns poucos poderosos de sempre.

É pensar em um New New Deal, que coloque a humanidade no centro de tudo. Que fortaleça a espécie humana.

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Leia o artigo completo escrito em 2019

Abaixo, você pode ler o artigo completo que foi publicado na EMPREENDE e neste blog também. Lembrem-se que o artigo foi escrito em 2019 e muitos valores se referem àquele ano e não ao ensandecido câmbio praticado hoje, durante a pandemia do covid-19.

Boa leitura!

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Vilã e heroína. Veneno e antídoto.

Renda Básica Universal é uma resposta às tecnologias de aceleração.

E seu sucesso depende exatamente dessas novas tecnologias.

A primeira vez que falei sobre Renda Básica Universal foi numa palestra, em 2017. Estranho que o assunto não tenha se tornado mais popular, principalmente em países com fantásticas desigualdades como o Brasil

Na real, mais países de primeiro mundo como a Finlândia, Canadá, Holanda, Alemanha e EUA estão discutindo e testam a ideia. Mas para a sorte do futuro, a Índia, um dos países dos BRICs, anunciou no início de 2019, o que o Washington Post chamou de “o maior experimento de renda básica da história”.

E o programa do Quênia é outro experimento que poderá trazer muitos insights para os países de terceiro mundo. Principalmente pela sua longa duração: 21.000 adultos receberão uma renda durante até 12 anos.

O que é a Renda Básica Universal (RBU)

Renda Básica Universal (em inglês UBI, Universal Basic Income) é uma forma de seguridade social que garante uma certa quantia de dinheiro a cada cidadão, para satisfação de suas necessidades básicas, dentro de uma determinada população, sem ter que passar por um teste ou cumprir requisitos de trabalho. Cada plano de Renda Básica Universal pode variar em termos de valores e de design.

A Wikipedia inclui dois tipos. “Incondicional, quando o valor é distribuído de forma igualitária, não importando o nível social ou disposição para o trabalho de quem recebe. Ou condicional, quando se torna uma alternativa à Assistência Social.” – e aí começam outros problemas de superposições de auxílios, que não são foco do assunto hoje.

O pulo do gato aqui é entender esse conceito: incondicional. Isso quer dizer que não há contrapartidas por parte do beneficiário. Se você estava desempregado quando começou a receber a RBU, e agora arranjou um emprego, não tem que sair do programa. A ideia é que todos recebam igualmente a tal quantia “básica” de sobrevivência, para que se possa aferir, num determinado período de tempo, as consequências emocionais, sociais e econômicas do programa. Mais tarde, vamos discutir o que é básico na Finlândia e na Índia, por exemplo.

Assim que puserem a mão no dinheiro, vão se embebedar

Quando se fala em distribuir dinheiro sem contrapartidas, a maioria crê que seus beneficiários, assim que puserem a mão no dinheiro, vão sair comprando drogas, se embebedando e nunca irão procurar emprego. Pelos resultados colhidos até agora, não parece ser esse o caso. E talvez, por isso mesmo, a ideia venha tomando tanto corpo. No tocante às consequências emocionais e sociais, uma das hipóteses é testar se, em larga escala, a acomodação pela renda básica levaria à depressão. E se levaria a uma passividade em relação à atividade de procurar emprego.

Segundo matéria do El País, os resultados preliminares do experimento na Finlândia, que ofereceu 560 euros por mês (2.500 reais, aproximadamente) a um grupo de desempregados por 1 ano, sem contrapartida, foram ambíguos. “A renda extra não afetou a empregabilidade dos participantes. Porém, serviu para melhorar a saúde, a autoestima e o otimismo de seus beneficiários.”

Por que estamos falando de RBU

Em síntese, porque a economia inteligente será realidade em 2030 e ameaçará os empregos mais comuns da Economia. Nos EUA os números são muito significativos: 3.5 milhões de caminhoneiros, 2.5 milhões de operadores de Call Centers e 10 milhões no Varejo. E ainda, radiologistas, contadores e advogados, só para ficar em alguns.

Os apoiadores da ideia de uma renda básica gostam de deixar claro que os desafios que temos à nossa frente, neste cenário dos próximos 10 anos do desenvolvimento da Inteligência Artificial e carros autônomos, são monumentais! E estão longe de poderem ser comparados com as perdas de trabalho trazidas pela Revolução Industrial, ou pela fase inicial da robotização na indústria automobilística. Para os adeptos, o momento é de bandeira vermelha. Temos que lutar contra a desintegração social que eclodirá a partir da automação dos empregos de milhões de trabalhadores de todo o espectro da Economia.

Momento “Pivotal”

É chegada a hora de construir um novo paradigma. Uma mudança sistêmica. Uma nova receita. É hora de um New New Deal. Como vamos engajar imensas populações que de uma hora pra outra serão substituídas por máquinas inteligentes e não terão qualificação para se recolocar?

A crença ou hipótese a ser testada é que a RBU traria um respaldo socioeconômico, educacional e emocional para evitar a depressão e tumultos por desigualdades e alienação. Viria reparar um senso de bem-estar em um grande número de pessoas.

Fas da Renda Básica Universal?

Fas da Renda Básica Universal

De quem é a ideia

A renda básica universal foi descrita na Utopia de Thomas More (1516), mas o dito “pai” da ideia parece mesmo ter sido Thomas Paine (1785), conhecido por lutar pela independência dos Estados Unidos. A luta da libertação da Inglaterra ele venceu, já a renda básica precisou de mais uns séculos para entrar nas rodinhas de conversas. Mas não sem angariar, durante todo esse tempo, fãs das mais diversas crenças e atuações políticas. Inúmeros artigos citam ardorosos entusiastas do conceito através da história. O imperador Napoleão Bonaparte, futurista Robert Theobald, ativista Martin Luther King (1967), Nobel em Economia Paul Samuelson, o economista liberal Ken Galbraith, outros dois Nobel em Economia Friedrich Hayek e Milton Friedman.

Napoleão Bonaparte era fã da Renda Básica Universal

Napoleão Bonaparte era fã da Renda Básica Universal

Conheça os fãs da Renda Básica Universal 

E, mais recentemente e ainda vivos, os visionários Elon Musk e Mark Zuckerberg. E Andrew Yang, candidato democrata à presidência dos EUA, em 2020, cuja plataforma é a RBU!

Fiz questão de citar tantos nomes, pois em minhas conversas preliminares com pessoas a meu redor, ou mesmo no papo com as minhas plateias, sinto uma repulsa imediata à ideia: como uma coisa que “não vai dar certo”, ou como uma ideia partidária nascida “ontem”.

De uma forma ou de outra, vários países vêm testando o conceito. E obviamente problemas e erros fazem parte do processo. É por isso que se chama teste ou experimento, certo? Número de pessoas, duração do teste e valores “básicos” variam com as condições de cada sociedade. Pagamentos variam de R$ 45 a 372, se considerarmos o maior valor do bolsa família, passando pelo experimento interrompido do Canadá, quando US$ 13.000 foram distribuídos, por pessoa! Desse total, o cidadão teria que devolver apenas a metade de seus ganhos mensais, caso estivesse trabalhando. Mesmo assim, um programa que estava mais pra malão, que pra bolsa, não é?

O maior piloto em 2022

O lançamento do piloto de renda básica no pequeno estado indiano de Sikkim será lançado em 2022 e distribuirá pagamentos em dinheiro para cada um de seus 610.000 cidadãos. Até lá, muito água vai rolar: de conversas entre poderes locais e governo central, à logística num país com território tão vasto, onde muitos dos beneficiários do programa estão distantes dos Bancos e Caixas Eletrônicos.

Ricos e Pobres

Por que a ideia encanta tanto a conjunções econômicas tão díspares? Pranab Bardhan, economista da Universidade da Califórnia, fez esse comentário para o Washington Post: “Em países desenvolvidos, o principal objetivo é reestruturar ou economizar com os atuais programas de assistência social como o salário-desemprego. Já nos países de renda média ou baixa, como a Índia, a lógica será atender a insegurança econômica mínima de uma grande parte da população, não apenas os miseráveis, sem tocar nas medidas anti pobreza já existentes.”

É uma diferença muito grande de atuação! O que encontro nas discussões em podcasts, sobre manter ou não programas já existentes, principalmente entre grupos organizados americanos, que apoiam as minorias, não bate com o objetivo descrito por Bardhan. Esses grupos de países desenvolvidos apoiam a Renda Básica, porém, com o mesmo viés de países como a Índia. Ou seja, querem que todos os programas já existentes voltados aos menos favorecidos – quer sejam pelo critério de pobreza, discriminação racial ou por gênero – permaneçam intocados. Aí, a briga fica feia e não sei se a conta fecha.

No questions asked

É interessante notar, que um ponto em comum entre as diversas tentativas deste experimento é a isenção de formalidades na distribuição do dinheiro vivo. Como diz o novo candidato democrático ao governo dos EUA, cuja plataforma é distribuir US$ 1000 dólares mensais a todos os americanos: “No questions asked” (Não faremos perguntas). Resultados apontam que a desburocratização do processo (sem guias, renovações mensais, comprovações) traz benefícios de ordens distintas tanto para o governo, como para o beneficiário. Para o primeiro, reduz gigantescamente o custo do estado com a burocracia, que todos esses outros programas exigem. Para os beneficiários, como relatado nos experimentos, a inexistência da burocracia traz de volta a tal autoestima e o otimismo, tão necessários para nos reinventarmos na vida.

Tecnologia contra a Corrupção

Como podemos abrir mão da burocracia e ainda assim sermos assertivos? Essa é a pergunta que nos leva ao título do artigo. Por que a tecnologia é a vilã desta ideia tão antiga – a renda básica universal – e por que é, ao mesmo tempo, a salvação? Porque será com as novas tecnologias baseadas em inteligência artificial e machine learning que vamos implantar e controlar um sistema eficiente – que fique o mais distante possível da corrupção intrínseca aos programas sociais, em todo o mundo.

Temos muitos exemplos no Brasil, de ontem e de hoje, sobre a corrupção nas verbas destinadas aos menos favorecidos. De desvio de merendas e cestas básicas aos ataques à previdência. Mas cito aqui alguns números da Índia, com o seu gigantesco sistema de Previdência Social, que empenha 5% do PIB em 950 programas, que vão de distribuição gratuita de arroz, a subsídios de educação e garantia de emprego a certas áreas rurais. Como seria de se esperar, a maioria desses programas são porcamente implementados, enquanto a corrupção come solta através por todo o sistema.  Alguma semelhança com o Brasil?

Portanto, a necessidade de identificar o público-alvo e posteriormente reconhecê-lo no momento do recebimento do benefício se torna imperativo. E é aí que a Índia está muito à frente de muitos países. A identificação biométrica que cobre hoje quase a totalidade de seus 1.4 bilhões de habitantes, somada à inclusão no sistema financeiro e penetração dos celulares criou a capacidade do sistema de fazer transferências diretas às contas das famílias. No entanto, nem tudo é um mar de rosas. A identificação biométrica ainda é controversa, e a inclusão financeira enfrenta ainda um último problema: os beneficiários ainda estão distantes dos Bancos e Caixas Eletrônicos. Apesar de tantas matérias sobre esse experimento, em quase todas as mídias, ainda não está claro quanto cada cidadão indiano receberia.

O Valor da Vontade Política

Lendo esse relato sobre a Índia, no Financial Times, o que mais me empolga é uma coisa que há muito tempo não vemos no Brasil: a vontade política. E essa, parece estar bem forte e embasada, na direção de distribuir, em 2022, pagamentos em dinheiro para cada um dos 610.000 cidadãos, do estado indiano de Sikkim.

Para termos uma ideia, na pesquisa (2017) do economista norte-americano Karl Widerquist, ele estimou que, se fosse determinado um pagamento anual de US$ 12 mil por cada adulto e US$ 6 mil por cada criança nos Estados Unidos, seria necessário levantar “apenas” US$ 539 bilhões, o equivalente a 3% do PIB do país.

Há uma outra sigla rolando entre os futuristas que é a UBIA, que em tradução livre seria RBUA: Renda Básica Universal e suas Alternativas. É muito provável, que não tenhamos um único modelo, mas sim alternativas. É o preço de se viver num mundo complexo. Por isso, é tão importante que países com conformações sociais, econômicas, políticas e religiosas distintas façam seus experimentos, para que possamos ter cada vez mais conhecimento sobre os melhores caminhos e direções a seguir.

Mundo Complexo e Trabalho Escravo

A complexidade não para por aí. No Brasil, ainda estamos autuando empresas que usam trabalho escravo e resgatando trabalhadores dessa infâmia, que um dia nos disseram foi abolida, em 13 de maio de 1888! Ou quando pensamos em todas as horas despendidas para chegar no trabalho e as horas de trabalho que um trabalhador brasileiro empenha para ganhar um salário mínimo R$ 998, que corresponde a 1/4 do que o candidato à presidência americana Andrew Yang espera distribuir mensalmente a todos os americanos.

Mas estas distorções tem a ver com o presente. E a renda básica com o futuro. Com o futuro de todos: ricos e pobres. Reflita: se as tecnologias de aceleração vão abrir ainda mais o gap entre ricos e pobres; se vão produzir uma enorme massa de desempregados sem qualificação – para os poucos empregos que estarão disponíveis -, isso não é bom pra nenhum lado. Afinal, alguém tem que consumir o que se produz com tantas tecnologias! Não é uma questão de altruísmo, mas de sapiência!

Para os céticos

Não deixa de ser impressionante entrar no site do candidato à presidência em 2020, Andrew Yang, e ver seu slogan “Humanidade em 1º lugar”. E a plataforma para a “Renda Básica Universal – a pedra fundamental na qual uma sociedade estável, próspera e justa poderá ser construída.

“RBU é a coisa mais poderosa que podemos realisticamente fazer. É uma tarefa hercúlea. Um desafio geracional. Uma tarefa para décadas e décadas à frente. E se não começarmos agora, será tarde demais. A RBU vai gerar 4.5 milhões de empregos por ano; os EUA vão crescer 12%, o que significa 2 e ½ trilhões de dólares. A economia americana é de 19 trilhões de dólares, é a maior economia da história do mundo. Nós podemos nos dar ao luxo de instituir a Renda Básica Universal.”

Quem viver, verá!

Futuristas Futurando

Os Futuristas são exímios em fazer perguntas e, para mim, os Futuristas de Londres fazem isso com requinte. Vamos a algumas delas:

– Quais os principais riscos e problemas inerentes ao conceito de RBU?

– Como as ideias da RBU evoluirão nos próximos anos?

– O que podemos aprender com os experimentos anteriores e com os atuais?

– Quais os sistemas viáveis para pagar a conta da RBU: aumentar impostos, criar novos, ou o quê?

– Que passos devemos percorrer para tornar a política da RBU viável?

– Qual seria o roteiro plausível que nos levaria para além da renda “básica”?

– É possível caminharmos na em direção à “prosperidade universal”?

Precisamos começar a rapidamente nos concentrar em salvar uma espécie aqui na Terra: a nossa, a espécie humana. E vamos conseguir isso, pensando em todos, e não em apenas alguns poucos poderosos de sempre.

É pensar em um New New Deal, que coloque a humanidade no centro de tudo. Que fortaleça a espécie humana.

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NOTAS

1O maior experimento de renda garantida: https://futurism.com/india-launching-largest-basic-income-experiment

Tiny Indian state proposes world’s biggest experiment with guaranteed income: https://www.washingtonpost.com/world/2019/01/17/tiny-indian-state-proposes-worlds-biggest-experiment-with-guaranteed-income/?tid=ss_mail&utm_term=.cf57b9c17761

2 Finlândia conclui experiência de renda básica universal com resultados ambíguos: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/09/economia/1549710265_204922.html

3 Renda Básica Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renda_b%C3%A1sica_de_cidadania

4 New Deal: plano de recuperação econômica dos Estados Unidos e assistência aos trabalhadores adotado pelo presidente Roosevelt, após o crash da bolsa em 1929: https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal

5 Milton Friedman’s Free to Choose (1980): https://youtu.be/a47jb8G51oE

6 Financial Times: Universal basic income in India is tantalisingly close

7 Renda básica universal custaria menos do que se imagina, segundo especialista: https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/08/renda-basica-universal-custaria-menos-do-que-se-imagina-segundo-especialista.html

8 Lista suja” aumenta e já são 187 empresas autuadas por trabalho escravo: https://www.brasildefato.com.br/2019/04/10/lista-suja-aumenta-e-ja-sao-187-empresas-autuadas-por-trabalho-escravo/

9 Andrew Yang abandona corrida presidencial: https://basicincome.org/news/2020/02/united-states-andrew-yang-steps-down-from-presidential-candidacy/

10 Trump dará 1 mil dólares a cada americano: https://www.agazeta.com.br/mundo/donald-trump-dara-us-1-mil-a-cada-americano-por-causa-do-coronavirus-0320

11 Trump dará 1 mil dólares de bônus a cada americano: https://observer.com/2020/03/facebook-trump-to-give-1000-bonus-coronavirus-pandemic-economy/

12 Trump inclui Tim Cook e Mark Zuckerberg em conselho para reabrir economia americana: https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n155165/trump-inclui-tim-cook-e-zuckerberg-conselho-eua.html

13 Papa Francisco propõe renda universal para trabalhadores precários, Carta de Páscoa 2020: “this may be the time to consider a universal basic wage which would acknowledge and dignify the noble, essential tasks you carry out.”

Facebook (Maybe Trump, Too) Is Making ‘Universal Basic Income’ a Reality in Covid-19

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