Daqui 100.000 anos: olhos muito grandes e verdes, crânio e testa maiores, narizes retos e rosto simétrico e com proporção áurea.
Traduzi livremente esta animação em vídeo “Como serão os humanos daqui 1.000 humanos?
Muito do que está colocado para daqui 1.000 anos está sendo discutido seriamente para daqui 30, 50, 100 anos. Alguém não está fazendo bem as contas, rs.
Mas o que importa, é que em menos de 3 minutos, este vídeo nos traz uma panorama do que está por vir, seja durante o período de nossas vidas ou para a humanidade transespacial. Aqui começa o vídeo e a tradução:
Como serão os humanos daqui 1.000 humanos?
Se os humanos ainda estão evoluindo, onde essa evolução nos levará em 1.000 anos?
Com certeza seremos mais altos. Nos últimos 130 anos já crescemos bastante. Em 1880, a estatura do homem americano médio era 1,70m e hoje é 1,78m.
Também poderemos fundir com robôs/máquinas que vão aprimorar nossa audição, visão e saúde e muito mais.
Hoje em dia, temos aparelhos auditivos que permitem gravar sons, gerar ruídos brancos e até vem com um celular integrado. Outro exemplo é uma equipe da Universidade de Oregon que está desenvolvendo olhos biônicos para ajudar cegos a voltarem a ver.
Mas não é impossível pensar que esta tecnologia permitirá que possamos enxergar coisas que hoje consideramos invisíveis, como energias diferentes de luz como infravermelho e raios X.
E chegará o dia em que as próteses não serão apenas para deficientes. No entanto, não será apensas a nossa aparência exterior que sofrerá mudanças. Nossos genes também evoluirão em níveis microscópicos, para ajudar em nossa sobrevivência.
Por exemplo, um estudo da Oxford descobriu um grupo de crianças infectadas com o vírus da Aids, HIV, na África do Sul, que levavam uma vida totalmente normal. Como? Eles tinham um mecanismo de defesa contra o HIV, que impedia o vírus de desenvolver a Aids. E com ferramentas de edição genética como o CRISPR, nós poderemos finalmente controlar nossos genes e DNA até o ponto onde poderemos ter uma humanidade imune a doenças e reverter os efeitos do envelhecimento.
Uma outra forma de acelerar a evolução, em outro nível, é mudar alguns de nós para Marte. Marte recebe 66% menos luz que a Terra, o que pode significar que humanos vivendo em Marte desenvolvam pupilas muito maiores, para absorver mais luz e poder enxergar. E como a força gravitacional de Marte é apenas 38% que a da Terra, as pessoas que nascerem em marte deverão ser mais altas que qualquer um aqui na Terra.
No espaço, o fluido que separa nossas vértebras expande, e segundo o engenheiro espacial Robert Zubrin, a baixa gravidade de Marte fará com que a espinha dorsal humana se alongue e adicione alguns centímetros a mais na estatura humana.
Mas nem mesmo essa mudança para Marte poderá ofuscar a maior das mudanças na evolução humana que pode surgir nos próximos 1.000 anos: imortalidade.
O caminho para a imortalidade vai exigir que os humanos baixem seus conhecimentos (mente) para uma máquina. Hoje já há cientistas na Itália e China testando o transplante de cabeças em ratos para descobrir se há como transferir a mente de um corpo a outro. O próximo passo desses cientistas é transplantar cabeças humanas.
O que quer que aconteça nos próximo 1.000 anos, se vamos nos fundir com máquinas ou nos tornarmos uma delas, uma coisa é certa: a raça humana está em mudança constante. E quanto mais rapidamente mudarmos ou sairmos da Terra, maior será a chance de superarmos a extinção.
Publicado no Youtube por Tech Insider, em 6 maio 2017. Um ano depois: 18.230.294 visualizações.
O rosto simulado para daqui 100.000 anos: olhos muito grandes e verdes para proteção contra os raios cósmicos, crânio e testa maiores para acomodar o aumento considerável do cérebro, os narizes serão mais retos e rosto cada vez mais simétrico e ainda proporcional à proporção áurea.
Vídeo completo aqui. Publicado por Acredite ou Não, em 15 setembro 2016, 2.290.462 visualizações.
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