O Vale do Silício está pronto para o carro sem motorista do Uber?
Esta é uma tradução livre de uma parte do artigo publicado hoje, por Andrew J. Hawkins (Is Silicon Valley ready for autonomous ride-sharing? Duh, 14 dez, 2016, The Verge).
O dia de hoje vai entrar pra história?
A partir de hoje, em San Francisco, qualquer um pode chamar um UberX e se deparar com um dos Volvos sem motorista bem a sua frente. Ao chamar um Uber, os clientes serão notificados pelo app que um carro autônomo está indo a seu encontro. Se você ainda não está pronto para confiar a sua vida a robôs, você pode cancelar e o Uber lhe enviará um carro com motorista. Que tédio! (Sem ofensas a todos os motoristas de Uber humanos. Eu adoro todos vocês. Mas seria bom começarem a planejar o futuro.)
Nos últimos meses, os carros sem motoristas do Uber perambularam pelas ruas de São Francisco, prenunciando o inevitável momento quando o gigante da carona remunerada começaria a convidar passageiros para fazer corridas autônomas, na mesma cidade onde lançou o seu serviço Uber, 7 anos atrás. Esse momento chegou.
Começando hoje, qualquer pessoa em São Francisco que chame um UberX pode se encontrar no banco de trás de um luxuoso carro Volvo XC90 autônomo (carro sem motorista), com bancos e interior de couro, sensores spinning LIDAR (que medem com precisão as distâncias até 100 metros, em tempo real, com uma visão de 360º) e um porta-malas cheio tecnologias. É onde me encontrei na semana passada, depois de aceitar o convite para dar uma espiadela antes do lançamento oficial, na Baía de São Francisco.
A experiência foi igualmente excitante e mundana: excitante por contas das implicações para o futuro do transporte, e mundana porque mais parecia que eu estava dirigindo com a sua supercuidadosa avó.
Não é totalmente sem motoristas!
Na Califórnia a definição de carro autônomo são carros “sem o controle ou monitoramento físico de um ser humano.” Mas a definição usada pelo Uber é outra: seus carros não podem ser dirigidos sem um monitoramento humano no banco do motorista, o que está de acordo com as leis estaduais e federais dos EUA, segundo seu porta-voz.
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